O dispositivo revolucionário chamado LIVRO

Alô bauseiros e bauseiras!

Em geral falamos de música por aqui, mas hoje preciso postar uma preciosidade que descobri no blog do Clemente Nobrega.

Nada contra a inovação tecnológica, Kindle, iPad, Slate e outros bichos similares, mas o vídeo dos caras é brilhante! E em um país onde a leitura é um hábito pouco cultivado, acho que vale a sacaneada nos ainda caros leitores eletrônicos da moda e uma salva de palmas para esta maravilhosa invenção chamada LIVRO.

Ah, estou lendo a biografia do Eric Clapton, que me foi emprestada pelo amigão Renato Drago. Será que os amigos também vão trocar iPads? Os ebooks podem ser passados de um leitor eletrônico para outro? Hmmmmmm, acho que não. Rsrsrs. E não me entendam mal: eu adoraria ter um iPad ou um Kindle, mas ainda tenho grande prazer em folhear um bom e velho livro impresso.

Saiu um texto em português, que estou postando logo abaixo, com uma versão similar ao video e tb. foi retirado do blog do Clemente. Parece que foi escrito pelo Millôr, mas é sempre prudente termos um pé atrás com a autoria desse tipo de texto que rola na internet.

Abraços!

Sérgio



Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantêm automaticamente em sua seqüência correta.

Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco – permite-se que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso, porém, os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo.

O comando “browse” permite fazer o acesso a qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você faça um acesso ao L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração.

Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.

Tracey Thorn - Músicas novas liberadas

Alô Galera!

Tracey Thorn, a "Girl" do "Everything But The" liberou uma amostra GRÁTIS de seu novo trabalho, "Love And It's Opposite", a ser lançado lá fora agora em maio pelas gravadoras Strange Feeling (UK) e Merge (EUA). Produzido pelo marido (e a outra metade do EBTG) Ben Watt em parceria com Ewan Pearson, o novo álbum promete. Se "Oh, The Divorces!" e "Why Does The Wind?", as músicas já liberadas forem indicadores do que vem por aí, teremos uma delícia para degustar em breve. A primeira está disponível para download no site da cantora e é mais delicada (piano, voz e arranjos de cordas), enquanto a segunda é embalada e até dançante, podendo ser baixada do Stereogum. Juntas formam um caldo gostoso e consistente, a la EBTG em seus melhores dias, com os vocais maravilhosos e tão familiares de Tracey.



Tomara que o restante de "Love And It's Opposite" siga nessa toada, essa dupla foi responsável pela trilha de momentos especiais de minha vida e nos deixa sempre esperando por uma nova preciosidade. Long live Tracey & Ben!

Cheers,

Sérgio

RIP GURU

Notinha para registrar nossa tristeza pela morte de GURU (aka Keith Elam), um mestre do hip-hop, rei da mistura do rap com o jazz. As "marcas" Gang Starr e Jazzmatazz seguirão influenciando gerações de jovens artistas.

Peace!

Sérgio

Gil Scott-Heron: não dá prá parar de escutar!

Aloha!

Um dos discos que mais tenho escutado este ano é "I'm New Here", o novo trabalho de Gil Scott-Heron. O genial pai (a esta altura talvez avô fosse mais apropriado, rsrsrs) do RAP lançou, aos meros 61 anos de idade, um petardo, coisa séria, tipo dedo no olho e soco no estômago. A passagem dos anos e a vida complicada pelas drogas e pelas prisões parecem ter feito o autor de "The Revolution Will Not Be Televised" ainda melhor. Com uma produção moderna e na medida para a voz marcante do poeta, um barítono que emerge de cordas vocais calejadas, Gil fala de si mesmo com uma franqueza assustadora. É ao mesmo tempo curioso e um deleite ver que as dificuldades forjaram um homem tão crítico quanto esperançoso e que não tem nenhum problema em dividir conosco suas experiências e sua visão.

"I'm New Here" é um daqueles discos que aparecem de tempos em tempos e que eu não consigo parar de escutar durante algumas semanas. Outro dia fui dirigindo do Rio para Macaé, uma viagem de pouco mais de duas horas, ouvindo repetidamente o álbum, que tem cerca de meia-hora de duração. Algumas faixas me pegaram de tal forma que as escutei várias vezes seguidas antes de conseguir avançar e escutar a próxima. É impressionante o poder do cara.

Altamente recomendado para quem sabe inglês (entender o que ele fala/canta é fundamental), o disco recebeu ótimas criticas da imprensa especializada e começa a aparecer em listas de melhores lançamentos do ano. Inclusive na minha. Alguns clipes estão disponíveis no Youtube e escolhi dois para ilustrarem este post: "Where Did The Night Go" e uma homenagem ao mestre Robert Johnson, com uma versão Scott-Heroniana de "Me and The Devil Blues", aqui sem o "Blues". Este clipe é totalmente fantasmagórico, tenebroso mesmo. Sinistro no sentido literal da palavra.

Enjoy!

Sérgio

Undersea Poem e a superação da tragédia no Rio

Alô galera!

Depois de enchentes e deslizamentos de terra, centenas de mortos, enfim, uma tragédia absurda, que tal voltarmos a ver o Rio sob outro ângulo? Sem esquecer, é claro, as necessárias mudanças nas políticas e nos serviços públicos, mas retomando o otimismo e a energia positiva tão importantes para seguirmos em frente.

Chris Root e Juju Stulbach são velhos conhecidos do Baú, seu grupo Mosquitos foi um de nossos favoritos na primeira metade da década e a parceria agora toma novos rumos. O americano e a brasileira conceberam o novo trabalho passando temporadas em praias mexicanas e chegaram a levar o produtor, Scott Hollingsworth, para conhecer o ambiente da criação e pegar "o espírito da coisa".

"Undersea Poem" é tanto o nome da dupla quanto deste trabalho que está sendo lançado pela Six Degrees Records (www.sixdegreesrecords.com) e é uma estréia muuuuito bacana, como pode ser comprovado no video de "Makes Me Happy". O casal passeia pelas lindas paisagens do Rio e por uma melodia super agradável e cheia de bossa nos sons da slide guitar e na voz suave de Juju. It makes me happy too...

Peace!

Sérgio




Fonte: Six Degrees, Myspace de Undersea Poem

LCD Soundsystem - This is Happening

Alô amigos e amigas!

Um dos favoritos do Baú, o projeto LCD Soundsystem do produtor nova-iorquino James Murphy, está com a data de lançamento de seu novo trabalho, "This is Happening", marcada para 17 de maio. Para os mais curiosos, o disco inteiro está disponível para ser ouvido no site da banda http://www.lcdsoundsystem.com/thisishappening/

As primeiras audições indicam que Murphy acertou em cheio! Recomendo fortemente para quem gosta deles ou de dance alternativa (muitas vezes eles são classificados como Punk Disco, seja lá o q for isso). A primeira música, "Dance Yrself Clean" já é um petardo e o disco fica ainda melhor com o andar da carruagem. Além de "Drunk Girls", que já rolava desde o final de março no Youtube, "All I Want" é outra favorita das primeiras audições. Uma sacanagenzinha é que o player disponível no site não deixa o ouvinte escolher músicas: é preciso escutar na sequência o álbum todo para se chegar ao final... Oh well, tudo tem seu preço, rsrsrs.

Abs & Bjs

Sergio

Phil Collins 2010 - O Retorno

Como diria Ibrahim Sued, alô panteras e panterinhas! rsrsrs

É oficial, meu povo! O EXCEPCIONAL baterista e cantor inglês Phil Collins vai lançar um cd este ano. O "comeback" acontece oito anos depois do último álbum de estúdio e promete ser bem melhor, rsrsrs. É verdade, muita gente não curte o pop meloso que o carequinha fez por muuuuuitos anos. Mas, ao mesmo tempo, acho que ninguém pode negar o talento e a história do cara.

O disco se chama “GOING BACK” e tem como tema as músicas dos anos 60 da gravadora de soul music Motown (MJ, Stevie Wonder, Marvin Gaye, Diana Ross, etc.). Para comemorar o lançamento, Phil vai fazer shows no Roseland Ballroom em NYC de 22 a 25 de junho. Altamente recomendado para os amigos que moram por lá e para os viajantes sortudos que estejam na cidade nestes dias. Eu boto fé e acho que vai ser um discaço, vamos conferir e depois me sacaneiem se eu estiver errado. Não vai ser a primeira vez, rsrsrs.

Uma lista de músicas que devem estar no cd, a ser lançado em Setembro de 2010, é:

“Girl (Why You Wanna Make Me Blue)”
“Going Back”
“Uptight (Everything’s Alright)”
“Blame It On The Sun”
“Never Dreamed You’d Leave In Summer”
“(Love Is Like A) Heat Wave”
“In My Lonely Room”
“Jimmy Mack”
“Standing In The Shadows Of Love”
“Something About You”
“Loving You Is Sweeter Than Ever”

Fonte: Atlantic Records

Novo vídeo do Gotan Project

Aê galera!

Aumentem o volume e babem!!! Os azes do tango eletrônico estão de volta. Enquanto "Tango 3.0" não sai, podemos nos deliciar com o video de "La Gloria" e a narração de Victor Hugo Morales. Afinal, é ano de Copa e nossos hermanos chegam forte no futebol e na música:

GOTAN PROJECT - La Gloria from Ya Basta records on Vimeo.

Bjs,

Sérgio